sábado, 18 de setembro de 2010

Sophia Merce mais

Quando cheguei, me contaram, a vida era já difícil.
Mas havia ainda poucas máquinas e os projetos só aumentavam.
As máquinas são monstros que devoram o mundo.
E começou a destruição bem antes de mim.
Depois de mim vieram muitas máquinas e muita destruição.
Mais tecnologia, mais máquina, mais gente, mais consumo,
mais produção, muito mais destruição, mais conforto, mais desiguladade.
Veio Margarete, Fabinho , Ana Cecília e depois que veio Matheus,
houve a asceleração, mais máquinas e desturição, mais química,
mais poluição, o mundo mais doente, com vírus e computadores.
Agora inventam antídotos, novas máquinas, novos consumos nova consciência,
menos poluição mais verde, mais esperança de mudar para melhor.
Aí vem Fabrícia advogando pela vida trazendo uma nova,
que merece um mundo novo, para ajudar a construi-lo melhor,
onde a sabedoria ditará as regras.
Chega Sophia nova mentalidade, para os que aqui já estão.
Ela merece mais do que eu Matheus e do que Fabrícia.
Sophia merece mais, muito mais do que máquinas destuidoras de árvores.
Sophia é a minha primeira neta, e a vida prospera.
Penso que ela merece muito mais.

O Burrinho

A ladeira ingrime jogava o burrino no chão.
A carga pesada fazia tudo parecer interminável,
mas seu destino era vencer mais uma das altas montanhas no seu caminho.
Doia tudo em si, dos cascos quebrados até a ponta da orelha,
mas ele, concentrava-se no seu dever e passo a passo seguia viagem.
A montanha era impiedosa e os obstáculos temerosos, a solidão
que tinha dentro dele nimguém via, nem notavam que o que carregava
era importante. Pesava e doia, e ele quando descansava era mais os pensamentos,
o corpo era levado ao limite e os sonhos eram esvaziados pouco a pouco.
O pasto pouco, a fome, a sede e os desejos se faziam escascos mas ele
teimava, queria chegar para ver lá de cima a sua vitoria.
haviam aqueles que o insentivava a seguir em frente porque acreditavam
que a estrada ia melhora e havia aqueles que o incentivava a desistir e mudar de rota
porque duvidavam de sua força, mas ele ainda se sentia forte para seguir, e seguia.
Seguia na montanha contra o tempo e o intemperes
e tudo se somava parecendo uma carroça carregada de bagaço de cana,
de sonhos detruidos, de coisas abandonadas, de sentimentos perdidos,
de grandes vitória ideologicas e de grandes derrotas emocionais.
No fundo ele sabia que a vida era a sua maior vitória e a herança,
era o exemplo de determinação. Ele mesmo carregava seus medos.
e suas ilusões por isso muitas vezes caiu e levantou
nessa vida cheia de altos e baixos.

sábado, 11 de setembro de 2010

Sereno e Poeira

Sertão Mineiro

Meu sertão tem sereno frio
mesmo quando equenta o tempo
na chapada do serrado.
O gado e as plantas compartilham das gotas
serenas das madrugadas, das
luas que banham os rebanhos
como a luz imensa qual a mata de
Nossa senhora.
Nem a poeira solta levada no vento
do dia seca a vida no meu sertão.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sophia

Sophia

Girando e gerando.
o mundo se movimenta
e as sementes surgem e vem a terra.
e girando o mundo faz gerar.
flores que colorem e perfumam.
frutos que alimentam o ego.
e a vida cheia de sentimentos.
movimento e traz Sophia.
E o sol brilha.
E a lua brilha
no novo mundo.
o mundo de Sophia.